terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Explicação

O que o Martelo defende é a despenalização da mulher, não dos restantes intervenientes. Os paralelos com a droga são imediatos. O consumo de haxixe é neste momento legal, foi despenalizado. O tráfico, contudo, não foi. No caso do aborto, tomar uma pílula abortiva, por exemplo, passaria a ser legal. Trafica-las, por outro lado, não. E também não se venderiam na farmácia, da mesma forma que não se vende haxixe no café. Isto não é incongruente com a lei actual, antes pelo contrário. Com esta disposição adicional esta passava a ser em tudo idêntica à espanhola. Quando tanto se fala de que os ricos vão a Espanha (e quando as clínicas espanholas querem vir a nós), põe-se a dúvida de porque raio havemos de querer ter uma lei mais permissiva que a espanhola, quando em Espanha a liberalização foi engavetada pelo PSOE.


Nuno

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